Muitos costumes que se perpetuam na história da humanidade vêm
do Hesmifério Norte, como é o caso da escolha do mês de Maio
para ser o símbolo dos casamentos. Países com baixas
temperaturas permaneciam longos períodos sem a luz do sol e a
falta de calefação nas residências também ditava os hábitos de
alguns povos.
Diferentes sociedades esperavam o aumento das temperaturas
para retomar seus banhos já que água era muito fria em outros
períodos. O frio diminuía por volta de Maio, época em que era mais
fácil encontrar flores para serem utilizadas nas roupas e em banhos
e óleos, o que permitia à população melhorar os odores corporais.
O frio diminuía por volta de Maio, época em que era mais fácil encontrar flores para serem utilizadas nas roupas e em banhos..
Com temperaturas mais altas, flores disponíveis para o uso pessoal
e na decoração, Maio tornou-se propício para casamentos, já que
permitia a reunião ao ar livre, os festejos sem contratempos
climáticos e aglomeração de pessoas de forma agradável. Outro
hábito comum com às noivas também surgiu de uso das flores junto
ao corpo: o buquê. Além de servir como enfeite, o ramalhete
exalava um cheiro agradável na cerimônia. Do ponto de vista do
catolicismo, Maio tem um significado importante: a consagração de
Maria. Como para a Igreja o matrimônio está ligado à pureza, a
formação de uma nova família e ao fortalecimento do compromisso
com a fé, o mês tem uma simbologia para as noivas que desejam oficializar a união no Cristianismo.